
SÃO BASTANTE conhecidas as afirmações feitas pelos políticos, quando desejam receber das populações o seu apoio para obterem algum proveito em competições em que se encontrem envolvidos e que dependa da força do voto. Nisso há até campeões, dos que não hesitam em garantir feitos futuros, dos mais difíceis de conseguir, sem levarem em conta de que o que prometem não têm maneira de concretizar. Mas como fazer promessas não custa, bastando apenas ter a chamada “lata”, é esse o procedimento de muitos dos que sobem ao palanque para lançar esperanças infundadas que depois logo se vê se o povo se lembra do que foi dito.
Cada vez que se realizam eleições, nos períodos chamados de campanhas, surgem variadíssimos ofertantes de benesses que não têm receio em afiançar que o que fica prometido é para depois ser cumprido. E a verdade, dura e crua, aparece depois e o desconsolo também. Mas, segundo um princípio político, quem não promete não ganha eleições e não consegue ser aplaudido pelos cidadãos.
Não vou aqui apontar casos que retenho na memória e que, ao longo da minha vida jornalística, roçaram por mim e me deram para receber vários piscar de olhos de prometedores que sabiam, tal como eu, que não se tratava de algo para ser levado a sério. Por agora, quero somente enumerar a lista que António Costa tornou pública e que se diz disposto a levar a cabo.
São as seguintes: criação de uma rede de eléctricos rápidos, com ligação a Alcântara, Ajuda e Restelo; instalar, por toda a Lisboa, mil postos de abastecimento de automóveis eléctricos; plantar cinco mil árvores por ano em arruamentos e a criação de parques e hortas urbanas em diferentes pontos lisboetas; criar 76 novas creches; criar o programa Apoio/Lisboa, para atender, 24 horas por dia, serviços para pequenas reparações domésticas; dinamizar o mercado habitacional de Lisboa para garantir casas mais baratas para jovens casais; um projecto-piloto para que defenda um comércio étnico na avenida Almirante Reis, com uma feira semanal no largo do Intendente e no Martim Moniz; projectar Lisboa no mundo, fazendo da capital uma cidade Erasmus, para atrair estudantes universitários, de forma a fazer “novos embaixadores” das tradições lisboetas pelo resto do mundo; através de uma aplicação na Internet, chamada “Na Minha Rua”, onde se poderá assinalar a necessidade de intervenção dos serviços municipais; por último, requalificar o Mercado da Ribeira, através de bancadas que dignifiquem os produtos para venda.
E aqui fica o que foi tornado público por António Costa, ao qual não faço comentários, nem de apoio nem de repúdio. Basta-me ver se a palavra dada pelo repetente Presidente camarário vai ser cumprida.
Mas, não resisto a sublinhar o aspecto de que Costa não dedica nem uma só palavra ao que se encontra num completo abandono e que são as ruas de circulação de automóveis e os passeios em que os peões sofrem autênticas torturas. Não repito aqui o que tem sido uma constante nos meus escritos. Quem me lê sabe a que me refiro.
Por sinal, também Santana não se esqueceu de fazer menção destes “pormenores”. Por aqui se vê como andam distraídos os nossos autarcas.
Cada vez que se realizam eleições, nos períodos chamados de campanhas, surgem variadíssimos ofertantes de benesses que não têm receio em afiançar que o que fica prometido é para depois ser cumprido. E a verdade, dura e crua, aparece depois e o desconsolo também. Mas, segundo um princípio político, quem não promete não ganha eleições e não consegue ser aplaudido pelos cidadãos.
Não vou aqui apontar casos que retenho na memória e que, ao longo da minha vida jornalística, roçaram por mim e me deram para receber vários piscar de olhos de prometedores que sabiam, tal como eu, que não se tratava de algo para ser levado a sério. Por agora, quero somente enumerar a lista que António Costa tornou pública e que se diz disposto a levar a cabo.
São as seguintes: criação de uma rede de eléctricos rápidos, com ligação a Alcântara, Ajuda e Restelo; instalar, por toda a Lisboa, mil postos de abastecimento de automóveis eléctricos; plantar cinco mil árvores por ano em arruamentos e a criação de parques e hortas urbanas em diferentes pontos lisboetas; criar 76 novas creches; criar o programa Apoio/Lisboa, para atender, 24 horas por dia, serviços para pequenas reparações domésticas; dinamizar o mercado habitacional de Lisboa para garantir casas mais baratas para jovens casais; um projecto-piloto para que defenda um comércio étnico na avenida Almirante Reis, com uma feira semanal no largo do Intendente e no Martim Moniz; projectar Lisboa no mundo, fazendo da capital uma cidade Erasmus, para atrair estudantes universitários, de forma a fazer “novos embaixadores” das tradições lisboetas pelo resto do mundo; através de uma aplicação na Internet, chamada “Na Minha Rua”, onde se poderá assinalar a necessidade de intervenção dos serviços municipais; por último, requalificar o Mercado da Ribeira, através de bancadas que dignifiquem os produtos para venda.
E aqui fica o que foi tornado público por António Costa, ao qual não faço comentários, nem de apoio nem de repúdio. Basta-me ver se a palavra dada pelo repetente Presidente camarário vai ser cumprida.
Mas, não resisto a sublinhar o aspecto de que Costa não dedica nem uma só palavra ao que se encontra num completo abandono e que são as ruas de circulação de automóveis e os passeios em que os peões sofrem autênticas torturas. Não repito aqui o que tem sido uma constante nos meus escritos. Quem me lê sabe a que me refiro.
Por sinal, também Santana não se esqueceu de fazer menção destes “pormenores”. Por aqui se vê como andam distraídos os nossos autarcas.
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