
Soares foi bem claro, quando entendeu dever participar na campanha eleitoral do seu PS e, em Matosinhos, declarou que “não lhe repugnava que, no cenário de coligação pós-eleições, os socialistas se juntassem com o Bloco de Esquerda”, perante a necessidade de encontrar uma maioria com dimensão suficiente para governar. Já o difícil será acreditar que os bloquistas aceitem tal possibilidade, dado que Francisco Louçã tem repetido a sua decisão de não fazer alianças com ninguém.
Claro que, na ânsia do CDS desejar participar num novo governo, convém-lhe que corra por aí a ideia de ser possível operar-se uma coligação dos socialistas com os cristãos-democratas, mas, se for bem analisada tal eventualidade, custa a acreditar que José Sócrates venha a aceitar no eventual executivo que possa formar uma personalidade tão imperativa como é a de Paulo Portas.
Aquilo que eu, num blogue passado, considerei como sendo de admitir uma surpresa vinda da Esquerda no panorama governativo pós-eleições, talvez comece a não ser tão grande estranheza, pois que o PS sozinho, como começa a ser admitido que suceda, é que não conseguirá solucionar os problemas graves, económicos e sociais principalmente, que Portugal enfrenta.
Resta saber se o desejo apresentado por Mário Soares será levado em conta pelos superiores do BE, isto caso o PS consiga obter o primeiro lugar no dia 27 tão à vista. E, admitindo tudo correr no sentido afirmativo, se o entendimento entre duas esquerdas, uma muito moderadinha, como é o caso da comandada por José Sócrates e a outra bastante arrojada, se essa associação reúne condições para levar por diante as decisões que vierem a ser tomadas em Conselho de Ministros.
Tudo isso, claro está, aceitando que o PSD não será o partido vencedor, que é o que as sondagens indicam – mas não é prudente confiar excessivamente nos prognósticos dos sabichões.
E, a tão pouco tempo de distância do domingo próximo, o que nos resta é esperar. E, até lá, o melhor é não termos grandes certezas.
Claro que, na ânsia do CDS desejar participar num novo governo, convém-lhe que corra por aí a ideia de ser possível operar-se uma coligação dos socialistas com os cristãos-democratas, mas, se for bem analisada tal eventualidade, custa a acreditar que José Sócrates venha a aceitar no eventual executivo que possa formar uma personalidade tão imperativa como é a de Paulo Portas.
Aquilo que eu, num blogue passado, considerei como sendo de admitir uma surpresa vinda da Esquerda no panorama governativo pós-eleições, talvez comece a não ser tão grande estranheza, pois que o PS sozinho, como começa a ser admitido que suceda, é que não conseguirá solucionar os problemas graves, económicos e sociais principalmente, que Portugal enfrenta.
Resta saber se o desejo apresentado por Mário Soares será levado em conta pelos superiores do BE, isto caso o PS consiga obter o primeiro lugar no dia 27 tão à vista. E, admitindo tudo correr no sentido afirmativo, se o entendimento entre duas esquerdas, uma muito moderadinha, como é o caso da comandada por José Sócrates e a outra bastante arrojada, se essa associação reúne condições para levar por diante as decisões que vierem a ser tomadas em Conselho de Ministros.
Tudo isso, claro está, aceitando que o PSD não será o partido vencedor, que é o que as sondagens indicam – mas não é prudente confiar excessivamente nos prognósticos dos sabichões.
E, a tão pouco tempo de distância do domingo próximo, o que nos resta é esperar. E, até lá, o melhor é não termos grandes certezas.
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