
Estive três dias em Elvas, a convite de uma amiga que tem ali um monte que é uma delícia, dessas coisas que ainda existem em Portugal e que são cada vez mais raras, pois muitas das belezas alentejanas que, durante muitíssimos anos, eram ignoradas pelos portugueses e que, a partir de certa altura, os espanhóis as descobriram e até outros oriundos de diversas nacionalidades, por lá se instalaram, a ponto de hoje começar a ser proibitivo adquirir nessa zona um cantinho que nos recompense da balbúrdia das cidades, sobretudo de Lisboa.
Eu, por mim, fico muitas vezes a pensar nas razões que levam ainda bastantes dos nossos compatriotas a procurar locais para férias por esse mundo, sobretudo desconhecendo o que ainda resta por tantos sítios portugueses que merecem bem ser visitados e procurados como regiões de descanso. Bem sei que esta minha opinião resulta do facto de, por consequência da minha profissão de jornalista, ter visitado 64 países, o que me retirou a ânsia de andar por esse mundo à busca de descobertas, e exactamente por isso, não deixo de, nesta altura da minha vida, ter reduzido o interesse em viajar à tripa forra. Os meus apetites nesta altura reduzem-se a ir à busca, em Itália, daqueles locais maravilhosos que se encontram inesperadamente quando se faz uma visita de carro – e que eu, apressadamente, encontrei muitas vezes sem esperar, e também passar uma semana em Viena de Áustria, quando ali se realizam os grandes concertos a propósito de aniversários de grandes compositores e em que o ambiente que se vive é de completo transporte a épocas passadas.
Mas volto a falar do nosso País e não posso deixar de criticar figuras políticas que surgem frequentemente nos noticiários que, em lugar de darem o exemplo, permanecendo por cá durante as suas férias, escolhem sítios no estrangeiro. Sócrates, claro, está incluído nesta crítica, mas nesta altura é bem melhor não referir o primeiro-ministro que, em breve, terá que enfrentar uma luta política que não o deixará descansado.
O Alentejo, sem desprestigiar outras províncias nacionais que também merecem a preferência dos portugueses, é uma das regiões que, nos tempos passados, antes e durante a ditadura, tanto sofreu com o abandono e com a fome que ali grassou largamente, merece agora ser preferido por aqueles que desejam descansar das labutas do trabalho nas cidades. Sobretudo Lisboa.
Aqui deixo o meu conselho. E, se outras coisas não houvessem que dão razão à escolha que indico, a sua gastronomia é uma bandeira que deve ter honras especiais para consolar os visitantes.
Os dias que ali passei, longe do computador e das notícias que só servem para nos criar tormentos, não foram excessivos, antes pelo contrário. Mas, pelo menos, criaram um certo ânimo para voltar ao quotidiano citadino.
Eu, por mim, fico muitas vezes a pensar nas razões que levam ainda bastantes dos nossos compatriotas a procurar locais para férias por esse mundo, sobretudo desconhecendo o que ainda resta por tantos sítios portugueses que merecem bem ser visitados e procurados como regiões de descanso. Bem sei que esta minha opinião resulta do facto de, por consequência da minha profissão de jornalista, ter visitado 64 países, o que me retirou a ânsia de andar por esse mundo à busca de descobertas, e exactamente por isso, não deixo de, nesta altura da minha vida, ter reduzido o interesse em viajar à tripa forra. Os meus apetites nesta altura reduzem-se a ir à busca, em Itália, daqueles locais maravilhosos que se encontram inesperadamente quando se faz uma visita de carro – e que eu, apressadamente, encontrei muitas vezes sem esperar, e também passar uma semana em Viena de Áustria, quando ali se realizam os grandes concertos a propósito de aniversários de grandes compositores e em que o ambiente que se vive é de completo transporte a épocas passadas.
Mas volto a falar do nosso País e não posso deixar de criticar figuras políticas que surgem frequentemente nos noticiários que, em lugar de darem o exemplo, permanecendo por cá durante as suas férias, escolhem sítios no estrangeiro. Sócrates, claro, está incluído nesta crítica, mas nesta altura é bem melhor não referir o primeiro-ministro que, em breve, terá que enfrentar uma luta política que não o deixará descansado.
O Alentejo, sem desprestigiar outras províncias nacionais que também merecem a preferência dos portugueses, é uma das regiões que, nos tempos passados, antes e durante a ditadura, tanto sofreu com o abandono e com a fome que ali grassou largamente, merece agora ser preferido por aqueles que desejam descansar das labutas do trabalho nas cidades. Sobretudo Lisboa.
Aqui deixo o meu conselho. E, se outras coisas não houvessem que dão razão à escolha que indico, a sua gastronomia é uma bandeira que deve ter honras especiais para consolar os visitantes.
Os dias que ali passei, longe do computador e das notícias que só servem para nos criar tormentos, não foram excessivos, antes pelo contrário. Mas, pelo menos, criaram um certo ânimo para voltar ao quotidiano citadino.
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