domingo, 12 de julho de 2009

MORREU O "REI"





A morte, seja de quem for, não merece, certamente, a alegria de ninguém. É uma situação que sucede a todo o ser, a que ninguém escapa e, vistas bem as coisas, até é necessário que isso aconteça, pois que, conforme se está a verificar nas contas que se estão a fazer, a população mundial já excede alguma coisa aquilo que deveria ser o razoável, no sentido de ocupação de espaço, de consumo de bens de primeira necessidade, sobretudo da água, e, no caso das migrações, das mudanças de local, deixando vazios zonas em que se verificam vazios e sobrelotando outros em que já não cabem.
Mas, não é propriamente deste tema que vou tratar neste texto. É sobre a morte de um artista americano, sem dúvida com largas camadas de “fãs” espalhadas por todo o mundo, e de que se levantam até grandes dúvidas sobre a forma como se passou, mas que, desde que isso aconteceu já há tempo suficiente para deixar de ser notícia, não deixou de ocupar espaços em tudo que é elemento de divulgação, incluindo as televisões que se espalham por todo o espaço terrestre. Todos os dias, a todas as horas, lá surgem comentários, opiniões, situações já conhecidas e outras ainda em fase de novidade que se referem ao homem que, durante a sua existência, pela excentricidade da sua actuação se tornou figura apreciada e, digo mesmo, idolatrada por uma enorme camada de gente. Trata-se, está bem de ver, de Michaael Jackson.
Pois bem, pode haver multidões que tinham pelo intérprete musical de um estilo muito peculiar enorme paixão e que não se conformem com o seu desaparecimento da Terra. Ninguém tem nada a criticar quanto a isso. O que será pena, lá isso será, que outras figuras que mereceram o mesmo ou mais no capítulo de idolatria, por feitos que, mesmo não sendo comparáveis, não será descabido, ao colocá-los na balança dos préstimos ao mundo, que sejam considerados como tendo sido de muito menor importância do que aquele que, nesta altura, se encontra no alto de uma espécie de altar dos famosos.
Está-se mesmo a ver que, da minha parte, não existe uma apreciação fora do comum no que diz respeito ao artista Michael Jackson. Será por falta de gosto que tem de me ser atribuída. Não discuto. E, no que respeita a maiorias, eu nunca defronto aqueles que pensam de forma diferente da minha. Por isso, contra a barulheira que é feita à volta dessa personalidade, eu me fico por este humilde blogue que não tem audiência que valha a pena levar em conta.
Mas, independentemente da sua forma de vestir – tal, como por cá, existe quem se mostre assim -, da sua maneira de cantar e de dançar, o que me levou sempre a não poder ser compreensivo com o artista, foi a repugnância que mostrou ter pela cor natural da sua pele, querendo ser branco à força, para o que usou todas as formas que a ciência ainda pode servir, atitude essa que, perdoem-me, não pode ser encarada com bonomia.
Temos de aceitar abertamente aquilo que a Natureza e as circunstâncias nos destinam, em termos de raça, cor, nacionalidade, etc., dado o restante, isso sim, é possível modificar através da educação, das preferências religiosas e até da formas de ser, do caminho na vida que entendemos ou podemos adoptar.
Esse o motivo por que nunca achei grande graça ao falecido Jacky.

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