Temos que ter consciência das realidades. E uma delas é de que, não só acontecerá em Portugal mas, provavelmente, em todos os países europeus nas datas respectivas, as próximas eleições, no domingo dia 7, não atraem muito as populações a deslocarem-se até às mesas dos votos e aí deixarem a sua opção.
Eu próprio, quero confessá-lo, cheguei, há dias, a passar por essa fase em que admiti não praticar aquele meu dever de cidadão, por considerar que se trata de uma opção, essa de escolher os deputados, segundo as suas posições partidárias, que não nos traz grandes benefícios. De facto, os representantes nacionais que lá se juntarão aos dos outros países das mesmas famílias políticas e aí procurarão contribuir para aumentar a união dos países que fazem parte do grupo de uma Europa una, esses, pela pequenez da nossa posição não terão grande força e não existe nenhuma garantia de que sejam tais deputados capazes de puxar em nosso favor. Mas, dentro do princípio de que há sempre que ter esperanças e de que, enquanto formos resistindo às malvadezas do mundo, a nossa obrigação é dar tudo por tudo, encarando o problema sob essa matriz eu, por mim, e digo-o a quem me lê, lá irei no domingo depositar o meu papelinho com a cruz colocada no sítio que me parecerá o que conseguirá desempenhar melhor papel lá na Europa.
Mas, não será novidade para ninguém se os resultados forem decepcionantes, dado o largo número de abstenções que são esperadas. No entanto, alguma indicação poderão surgir no que dirá depois respeito às eleições legislativas, já que provavelmente, esse ensaio no domingo permitirá antecipar o que vai acontecer na altura em que forem escolhidos os partidos políticos que formarão o número de deputados na Assembleia da República e, por via disso, qual a formação mais votada que ficará com o encargo de formar governo. E, só por isso, se justifica que os portugueses tomem a iniciativa de não ficar em casa no dia 7 de Junho, quanto mais não seja para se ficar com uma ideia do que sucederá a seu tempo. No entanto, o que se devia esperar dos candidatos dos diversos grupos que se perfilam para saber o que lhes cabe no dia 7, era que, em lugar de se andarem a atacar uns aos outros, num comportamento que não se justifica, aquilo que teria sido útil até agora era conhecer o que cada um pretende fazer lá nos lugares que lhes estarão destinados, se o conseguirem alcançar, para, perante essa perspectiva, captar as preferências dos que se dispõem a participar na escolha.
Cá estamos, pois, na expectativa de aguardar o futuro deste País. É legitimamente aspirado por todos nós que termine, de uma vez, a má actuação dos políticos que temos tido a governar a nossa Terra e isso desde há já bastante tempo – e não é só de agora, desde que o Sócrates se situa no lugar cimeiro!
Quem tem pago por isso é este Portugal que, sendo um País com glórias que o mundo deve reconhecer, sempre pecou por não saber governar-se a si próprio. E nesta ponta da Europa, situados geograficamente com um panorama mundial todo à nossa frente, descobrimos muito do que estava para lá, mas quando se tratou de cuidar da nossa vida, aí pecámos por falta de capacidade. Olhemos agora para as nossas costas e apreciemos o que a Europa tem e que pode dividir connosco. Mas é preciso saber como fazê-lo.
Eu próprio, quero confessá-lo, cheguei, há dias, a passar por essa fase em que admiti não praticar aquele meu dever de cidadão, por considerar que se trata de uma opção, essa de escolher os deputados, segundo as suas posições partidárias, que não nos traz grandes benefícios. De facto, os representantes nacionais que lá se juntarão aos dos outros países das mesmas famílias políticas e aí procurarão contribuir para aumentar a união dos países que fazem parte do grupo de uma Europa una, esses, pela pequenez da nossa posição não terão grande força e não existe nenhuma garantia de que sejam tais deputados capazes de puxar em nosso favor. Mas, dentro do princípio de que há sempre que ter esperanças e de que, enquanto formos resistindo às malvadezas do mundo, a nossa obrigação é dar tudo por tudo, encarando o problema sob essa matriz eu, por mim, e digo-o a quem me lê, lá irei no domingo depositar o meu papelinho com a cruz colocada no sítio que me parecerá o que conseguirá desempenhar melhor papel lá na Europa.
Mas, não será novidade para ninguém se os resultados forem decepcionantes, dado o largo número de abstenções que são esperadas. No entanto, alguma indicação poderão surgir no que dirá depois respeito às eleições legislativas, já que provavelmente, esse ensaio no domingo permitirá antecipar o que vai acontecer na altura em que forem escolhidos os partidos políticos que formarão o número de deputados na Assembleia da República e, por via disso, qual a formação mais votada que ficará com o encargo de formar governo. E, só por isso, se justifica que os portugueses tomem a iniciativa de não ficar em casa no dia 7 de Junho, quanto mais não seja para se ficar com uma ideia do que sucederá a seu tempo. No entanto, o que se devia esperar dos candidatos dos diversos grupos que se perfilam para saber o que lhes cabe no dia 7, era que, em lugar de se andarem a atacar uns aos outros, num comportamento que não se justifica, aquilo que teria sido útil até agora era conhecer o que cada um pretende fazer lá nos lugares que lhes estarão destinados, se o conseguirem alcançar, para, perante essa perspectiva, captar as preferências dos que se dispõem a participar na escolha.
Cá estamos, pois, na expectativa de aguardar o futuro deste País. É legitimamente aspirado por todos nós que termine, de uma vez, a má actuação dos políticos que temos tido a governar a nossa Terra e isso desde há já bastante tempo – e não é só de agora, desde que o Sócrates se situa no lugar cimeiro!
Quem tem pago por isso é este Portugal que, sendo um País com glórias que o mundo deve reconhecer, sempre pecou por não saber governar-se a si próprio. E nesta ponta da Europa, situados geograficamente com um panorama mundial todo à nossa frente, descobrimos muito do que estava para lá, mas quando se tratou de cuidar da nossa vida, aí pecámos por falta de capacidade. Olhemos agora para as nossas costas e apreciemos o que a Europa tem e que pode dividir connosco. Mas é preciso saber como fazê-lo.
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