terça-feira, 12 de maio de 2009

MAUS COMPORTAMENTOS



As polícias portuguesas, especialmente nesta altura a PSP, andam na boca dos cidadãos, em virtude dos desacatos de grande monta que se têm verificado em diferentes bairros tidos como problemáticos, como é o caso, por exemplo, do da Belavista, em Setúbal, onde existem os chamados “gangs” que praticam movimentações, até com ataques a esquadras policiais, incluindo disparos com armas de fogo, não se ficando por aí pois os incêndios em automóveis e outras malfeitorias altamente criminosas, tudo isso tem lugar e não se encontrou ainda forma de pôr cobro a tais distúrbios tão perigosos.
Como é que a população tida como normal pode confiar na segurança que os profissionais das vistorias policiais devem conceder-lhes? É com deslocações de efectivos, de mais de uma centena dessas forças, prolongando-se a sua presença até por mais do que uma noite, em que, no final, somente detêm um eventual perturbador da ordem, por sinal até menor, que se conformam e dão como concluída a sua missão? E foi isso que sucedeu nesta altura.
Verifica-se que a maior parte dos perturbadores da ordem pertencem a grupos étnicos que, embora bastantes tenham nascido em Portugal e, por isso, tenham a nacionalidade portuguesa, não podendo, por isso, ser considerados como imigrantes directos, ainda que sejam, em grande parte, descendentes de populações que terão chegado anteriormente de vários sítios de África, não é por isso que podem ser ilibados das responsabilidades cívicas que lhes cabem. Também, em igualdade de circunstâncias, residem nessa área etnias ciganas, as quais, por sua vez, mantêm más relações com os de cor negra.
Seja como for, não interessa saber qual o tom da pele nem qual o estilo de vida em grupo que seguem na sua permanência entre nós. Todas as cores, todas a raças, todas as religiões têm de se sujeitar às leis que temos e devem comportar-se dentro das normas que nós, em Portugal, seguimos. As leis são iguais para todos e as obrigações e deveres que cabem a cada um são exactamente as mesmas sem exclusão de situações particulares.
Agora, o complexo que se verifica em demasia de não enfrentar a necessidade de serem executadas as punições que estão previstas, sendo mal visto que as polícias utilizem, à partida, os meios de que dispõem para pôr ponto final nas situações em que até são agredidos com pedras e mesmo com tiros e depois, sejam os tribunais a entrar rapidamente em funções, aplicando a legislação que consta dos códigos, por forma a que não se verifique a soltura imediata de quem é apanhado em flagrante, o que permite criar o espírito de impunidade e de não terminarem os maus comportamentos que se estão a generalizar para além do que seria suportável pelos cidadãos comuns e correctos, que não entendem as excepções judiciárias que se implantaram no nosso País.
Basta de se assistir a este regime de mau comportamento por parte de gente que, tendo sido acolhida no nosso País para poder levar uma melhor vida do que tinha nas suas origens – mesmo que se tratem de descendentes de imigrantes -, pois que, se não formos capazes de impor a justiça correcta e rápida em todas as áreas, então teremos de ser nós a procurar um outro país onde nos defendam das anormalidades de comportamento.Emigrantes, os portugueses têm sabido ser, ao longo das diásporas que têm muitas décadas de prática, bem comportados. Então temos de suportar os maus imigrantes que aqui se instalam?

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