
Provavelmente haverá por cá quem esteja em completo desacordo comigo. E é bom que assim seja. A controvérsia, desde que civilizada, faz nascer novas ideias. E apurar conclusões que, antes, se poderiam julgar definitivas.
Começo o blogue com esta advertência, porque admito, desde já, que, quem assistiu na RTP à transmissão do programa que apurou a canção que nos vai representar este ano no Festival da Canção, em Moscovo, contará com bastante gente que ficou satisfeita com o que viu, da mesma maneira que, uma outra parte – entre a qual me incluo –, não pode esconder o seu desapontamento pela pouca qualidade de resultados dos autores portugueses que foram escolhidos para concorrer a tal desafio.
Bem, pois a minha opinião é mesmo essa: a de que vamos fazer uma má figura no referido Festival e atrevo-me a fazer esta afirmação antes do acontecimento se dar, ou seja, arrisco-me a que suceda precisamente o contrário e de que, por isso, a minha opinião seja considerada como de valor nulo. Mas, infelizmente o digo, a impressão que tenho é a de que não conseguiremos subir a lugares na classificação geral que nos honrem, muito embora nos possamos gabar de que a nossa produção musical, entre poemas e melodias, de uma forma geral é aquela que fica no ouvido durante muito tempo, pelo menos ao nível caseiro.
De igual modo, todo o espectáculo de apresentação e de contagem de votos oriundos dos vários distritos nacionais, pela sua forma caseira e pouco profissional, estendendo-se para além do período que seria aconselhável, situou-se ao mesmo nível das canções apresentadas, pelo que nada destoou do conjunto.
Não costumo dedicar-me a apreciações e críticas de actuações televisivas, especialmente no capítulo de espectáculos, mas, por se tratar de algo que irá representar o nosso País no estrangeiro, já que não temos conseguido atingir níveis superiores noutras áreas que requerem grande especialização, pelo menos que, neste caso de maior ligeireza, não nos mostrássemos de tão baixo nível.
É com tristeza que faço esta afirmação. Cada vez mais me são dados motivos para fazer aumentar a desilusão que me envolve com o que se passa em Portugal. Os optimistas, os que se encontram muito satisfeitos com o que lhes dá tanto prazer em participar, ao menos que tirem partido da sua maneira de ser. E que se deliciem com congressos, com festas, com jantaradas, com elogios aos seus próprios umbigos, com plena confiança no futuro. Quem me dera fazer parte desse grupo. Mas o realismo em que se vive não dá oportunidade para alinharmos nesse grupo. Que pena!
Começo o blogue com esta advertência, porque admito, desde já, que, quem assistiu na RTP à transmissão do programa que apurou a canção que nos vai representar este ano no Festival da Canção, em Moscovo, contará com bastante gente que ficou satisfeita com o que viu, da mesma maneira que, uma outra parte – entre a qual me incluo –, não pode esconder o seu desapontamento pela pouca qualidade de resultados dos autores portugueses que foram escolhidos para concorrer a tal desafio.
Bem, pois a minha opinião é mesmo essa: a de que vamos fazer uma má figura no referido Festival e atrevo-me a fazer esta afirmação antes do acontecimento se dar, ou seja, arrisco-me a que suceda precisamente o contrário e de que, por isso, a minha opinião seja considerada como de valor nulo. Mas, infelizmente o digo, a impressão que tenho é a de que não conseguiremos subir a lugares na classificação geral que nos honrem, muito embora nos possamos gabar de que a nossa produção musical, entre poemas e melodias, de uma forma geral é aquela que fica no ouvido durante muito tempo, pelo menos ao nível caseiro.
De igual modo, todo o espectáculo de apresentação e de contagem de votos oriundos dos vários distritos nacionais, pela sua forma caseira e pouco profissional, estendendo-se para além do período que seria aconselhável, situou-se ao mesmo nível das canções apresentadas, pelo que nada destoou do conjunto.
Não costumo dedicar-me a apreciações e críticas de actuações televisivas, especialmente no capítulo de espectáculos, mas, por se tratar de algo que irá representar o nosso País no estrangeiro, já que não temos conseguido atingir níveis superiores noutras áreas que requerem grande especialização, pelo menos que, neste caso de maior ligeireza, não nos mostrássemos de tão baixo nível.
É com tristeza que faço esta afirmação. Cada vez mais me são dados motivos para fazer aumentar a desilusão que me envolve com o que se passa em Portugal. Os optimistas, os que se encontram muito satisfeitos com o que lhes dá tanto prazer em participar, ao menos que tirem partido da sua maneira de ser. E que se deliciem com congressos, com festas, com jantaradas, com elogios aos seus próprios umbigos, com plena confiança no futuro. Quem me dera fazer parte desse grupo. Mas o realismo em que se vive não dá oportunidade para alinharmos nesse grupo. Que pena!
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