
Esse Obama está a sair muito melhor do que se esperava dele. E aguardava-se bastante.
Até agora e desde que tomou posse têm sido permanentes as boas surpresas que reserva ao mundo através das afirmações que faz e das medidas que toma, quer quanto à política interna do no seu País, como no respeita às medidas que anuncia em relação ao Universo de nações que têm os olhos postos no Chefe que os americanos elegeram e que, por muito que alguns digam que não, influi no andamento de múltiplos pontos do Globo. E, a verdade é que a sua posição de modéstia, cada vez que anuncia um passo nas suas decisões, pode ter servido de exemplo a muito bom político da praça universal. Resumindo o pensamento a este nosso País, atrevo-me a admitir que, se fosse Sócrates o autor de tais decisões políticas com a marca Obama, não faltariam gargarejos de vaidade, desses a que somos forçados a assistir, mesmo que tudo não se trate de promessas, de recordações de passados, cumpridos ou não, de anúncios de gastos exorbitantes com auto-estradas, pontes, aeroportos e tudo que os vindouros terão de pagar com língua de palmo.
Verdade seja que, no que a mim se refere, não faço ideia de quem poderia assumir, na fase que se segue, o comando de um Executivo, perante as circunstâncias tão críticas que se atravessam. Mas eu só penso no tom socratiano, que esse, confesso-o, é que eu já não suporto. Porque o Homem e o Político em causa, coitado faz o que pode, mas o que é insuportável é o tom, a prepotência, a ideia que quer deixar de que não existe ninguém capaz de fazer melhor do que ele. Embora haja, nas oposições, quem use o mesmo estilo… que também não é louvável.
Eu, que sempre prestei homenagem a gente que se dava comigo, que sabia muito e sempre declarava não saber nada, ao ter de suportar os sabichões da silva, os que falam muito mas mostram escassa obra, não posso considerar-me satisfeito com o que nos surgiu na rifa. E, muito embora defenda o princípio de que AINDA É CEDO PARA CONSIDERARMOS QUE JÁ VAI SENDO TARDE, mesmo assim preocupa-me a ideia de que o tempo vai passando e não saímos da cepa torta.
Levando em conta que Obama, no pouco espaço de tempo que leva à frente dos destinos dos E.U.A., já deixou o mundo extasiado de aplauso, esta última medida de limitar os salários a 400 mil euros anuais aos gestores que foram causadores da crise que se atravessa e que se encontram à frente de empresas que agora pedem ajuda ao Estado, eu só pergunto quem, em Portugal, seria capaz de tomar tal decisão, quer Sócrates quer qualquer dos proponentes candidatos a chefe de Governo nas próximas eleições legislativas. Todos esses bancos nacionais que têm à frente pessoas que auferem verdadeiras fortunas em salários e mordomias, o que precisavam era de um Obama por cá, para resolver esse e outros problemas que estão mesmo a meter-se pelos olhos dentro. Mas isso é aspirar por demais!...
Até agora e desde que tomou posse têm sido permanentes as boas surpresas que reserva ao mundo através das afirmações que faz e das medidas que toma, quer quanto à política interna do no seu País, como no respeita às medidas que anuncia em relação ao Universo de nações que têm os olhos postos no Chefe que os americanos elegeram e que, por muito que alguns digam que não, influi no andamento de múltiplos pontos do Globo. E, a verdade é que a sua posição de modéstia, cada vez que anuncia um passo nas suas decisões, pode ter servido de exemplo a muito bom político da praça universal. Resumindo o pensamento a este nosso País, atrevo-me a admitir que, se fosse Sócrates o autor de tais decisões políticas com a marca Obama, não faltariam gargarejos de vaidade, desses a que somos forçados a assistir, mesmo que tudo não se trate de promessas, de recordações de passados, cumpridos ou não, de anúncios de gastos exorbitantes com auto-estradas, pontes, aeroportos e tudo que os vindouros terão de pagar com língua de palmo.
Verdade seja que, no que a mim se refere, não faço ideia de quem poderia assumir, na fase que se segue, o comando de um Executivo, perante as circunstâncias tão críticas que se atravessam. Mas eu só penso no tom socratiano, que esse, confesso-o, é que eu já não suporto. Porque o Homem e o Político em causa, coitado faz o que pode, mas o que é insuportável é o tom, a prepotência, a ideia que quer deixar de que não existe ninguém capaz de fazer melhor do que ele. Embora haja, nas oposições, quem use o mesmo estilo… que também não é louvável.
Eu, que sempre prestei homenagem a gente que se dava comigo, que sabia muito e sempre declarava não saber nada, ao ter de suportar os sabichões da silva, os que falam muito mas mostram escassa obra, não posso considerar-me satisfeito com o que nos surgiu na rifa. E, muito embora defenda o princípio de que AINDA É CEDO PARA CONSIDERARMOS QUE JÁ VAI SENDO TARDE, mesmo assim preocupa-me a ideia de que o tempo vai passando e não saímos da cepa torta.
Levando em conta que Obama, no pouco espaço de tempo que leva à frente dos destinos dos E.U.A., já deixou o mundo extasiado de aplauso, esta última medida de limitar os salários a 400 mil euros anuais aos gestores que foram causadores da crise que se atravessa e que se encontram à frente de empresas que agora pedem ajuda ao Estado, eu só pergunto quem, em Portugal, seria capaz de tomar tal decisão, quer Sócrates quer qualquer dos proponentes candidatos a chefe de Governo nas próximas eleições legislativas. Todos esses bancos nacionais que têm à frente pessoas que auferem verdadeiras fortunas em salários e mordomias, o que precisavam era de um Obama por cá, para resolver esse e outros problemas que estão mesmo a meter-se pelos olhos dentro. Mas isso é aspirar por demais!...
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