
Muitos assuntos surgiram hoje, sábado, para serem focados neste blogue que, por defeito de profissão do seu autor, pretende sempre estar ao corrente dos acontecimentos o mais quentinhos possíveis. Por isso, dado o limite de espaço, procurarei fixar-me apenas nos mais importantes.
Parece não haver dúvidas de que o escaldante caso que é pretendido ser relacionado com José Sócrates, relativo à época em que este foi ministro do Ambiente, é o que tem o nome de Freeport, em Alcochete. E, tratando-se ou não de uma coincidência, a verdade é que também constitui outra casualidade o facto de ambas as vezes em que a questão foi tornada pública isto suceder em anos eleitorais, portanto, com influência na escolha que os portugueses têm de fazer para a nomeação do governo seguinte. Voltarei a este assunto que, segundo parece, dá pano para mangas, porque, por muito que o País necessite de calma e repouso para poder enfrentar o que verdadeiramente o atormenta, a situação que se vive resultante da crise, as verdades que influem no ambiente político têm de ser rapidamente trazidas a lume para retirar suspeitas onde elas possam existir. E o primeiro-Ministro é o principal interessado em tudo isso, sobretudo quando tem um tio e um primo que alguma coisa têm a ver com o assunto em causa.
Mas não me fico por aqui, dado que não é apenas aí que Sócrates enfrenta problemas. As declarações de desagrado que estão a ser trocadas entre ele e Manuel Alegre, pois que o secretário-geral do PS não gostou de ver cinco deputados do seu partido, com Alegre incluído, a votar a favor uma espécie de moção de censura que representava uma proposta da autoria do CDS, para que fosse suspenso e simplificado o actual modelo de avaliação dos professores, a contrariedade provocada em Sócrates foi visível.
Há também que reconhecer que alguma coisa tem de ser feita e rapidamente quanto ao que se passa com os professores – pois já está a arrastar-se demasiado esta “guerra” – com vistas a terminar, de vez, com o que está a prejudicar toda a gente e o País em primeiro lugar. E está nas mãos de José Sócrates dar esse e outros passos e eu já não digo concretamente, mudando alguns pelouros ministeriais que não estarão a dar conta do recado. A afirmação do ministro da Justiça de que não tem poder suficiente para acelerar o que depende do seu ministério, isso só quer dizer que o mesmo responsável ministerial não garante urgência em pôr a máquina do seu pelouro a funcionar por forma a não tardar o esclarecimento da situação agora ressurgida e tão incómoda para o chefe do Executivo.
E, dada a importância que pode ainda vir a ter este caso da Freeport, deixo para amanhã todos os restantes temas que tanto me apetecia abordar ainda hoje.
E, dada a importância que pode ainda vir a ter este caso da Freeport, deixo para amanhã todos os restantes temas que tanto me apetecia abordar ainda hoje.
É que chegou a notícia de que faleceu a Stella Piteira Santos, pessoa que bastante gente dos meus tempos antigos conhecia e respeitava, pela sua posição patriótica que vem desde longos tempos. Cá ficou depois do Fernando, seu marido, nos ter deixado e depois também de o ter acompanhado no seu exílio em Argélia.
Perdoar-me-ão os leitores do meu blogue se, não tendo sido das relações do casal a que me refiro, fiquem agora surpreendidos com esta referência. Eu não me sentiria bem comigo próprio se não marcasse este acontecimento no meio de comunicação de que disponho nesta altura. E relembro o jantar que teve a Stella em minha casa há um certo tempo.
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