
Por mais que queira resistir à tentação de apontar quase exclusivamente os erros que se verificam nos vários pelouros administrativos oficiais que temos a comandar o País, abundam de tal maneira essas falhas que elas constituem o prato mais apetecido pare quem busca tema para encher o seu blogue diário. É o que vai suceder hoje, de novo.
Como estamos nesta época natalícia tida como festiva, ao ter sido referido agora o caso da reabilitação do cine/teatro Capitólio, não posso deixar em branco essa situação tão característica da moleza nacional e que é a manutenção por tempo indefinido do velho Parque Mayer, naquele estado em que se encontra e que, no período do Santana Lopes como responsável pelo Município lisboeta, permitiu que o dito fantasista e gastador dos dinheiros públicos se tivesse dado ao luxo de entregar o projecto a um arquitecto estrangeiro, que cobrou uma barbaridade pelo projecto (que até parece que era aceitável) mas que não passou de um amontoado de papeis que ficarem guardados numa gaveta. Pois, o actual presidente António Costa anunciou que tinha posto fim na “malapata” daquele espaço e apresentou um projecto, da autoria de arquitectos portugueses, cujo objectivo é reerguer o velho teatro, comprometendo-se a que o seu custo total seja de 10 milhões, pagos por contrapartida do jogo do Casino de Lisboa, começando a obra em 2009, ficando concluída… não se sabe muito bem quando… “o mais breve possível”.
Este tema vem sublinhar o escândalo (que digo eu, “escândalo”, quando isso é o que ocorre sempre que há uma obra em Portugal!) que constitui a construção da Casa da Música, no Porto, em que o custo total ficou pelo triplo do que estava previsto, ou seja, mais 78 milhões de euros e sofreu um atraso de quatro anos, em relação à data estabelecida para a sua abertura, tendo sido inaugurada um ano antes de estar pronta!
Tudo isso, afinal, não são mais do que “trocos” dentro do panorama nacional, de erros em datas, nos custos totais com obras e na execução de estudos antecipados defeituosos que provocam depois as surpresas no decorrer das construções, tamanhas calamidades já são tão corriqueiras que ninguém se admira por ver os estaleiros das obras, que se estejam a realizar, prolongarem-se por eternidades, como é o caso das construções dos Metros, sempre que fica resolvido prolongar vias ou alterar o que existe.
Também, quando é o próprio Estado a dever milhões de euros à Câmara Municipal de Lisboa, situação esta que se arrasta nos Tribunais há cerca de 20 anos, segundo um balanço feito no Município no tempo do presidente Abecassis (imagine-se!) e que se refere ainda a terrenos expropriados para construção no aeroporto de Lisboa e da ponte 25 de Abril, quando esta demora ocorre entre parceiros do Governo, mesmo quando se situam na mesma zona partidária, como é o caso actual, como é que podem existir esperanças de que seremos capazes de nos redimirmos dos erros que praticamos na nossa própria casa? Eu já desisti de ver melhores dias !...
Como estamos nesta época natalícia tida como festiva, ao ter sido referido agora o caso da reabilitação do cine/teatro Capitólio, não posso deixar em branco essa situação tão característica da moleza nacional e que é a manutenção por tempo indefinido do velho Parque Mayer, naquele estado em que se encontra e que, no período do Santana Lopes como responsável pelo Município lisboeta, permitiu que o dito fantasista e gastador dos dinheiros públicos se tivesse dado ao luxo de entregar o projecto a um arquitecto estrangeiro, que cobrou uma barbaridade pelo projecto (que até parece que era aceitável) mas que não passou de um amontoado de papeis que ficarem guardados numa gaveta. Pois, o actual presidente António Costa anunciou que tinha posto fim na “malapata” daquele espaço e apresentou um projecto, da autoria de arquitectos portugueses, cujo objectivo é reerguer o velho teatro, comprometendo-se a que o seu custo total seja de 10 milhões, pagos por contrapartida do jogo do Casino de Lisboa, começando a obra em 2009, ficando concluída… não se sabe muito bem quando… “o mais breve possível”.
Este tema vem sublinhar o escândalo (que digo eu, “escândalo”, quando isso é o que ocorre sempre que há uma obra em Portugal!) que constitui a construção da Casa da Música, no Porto, em que o custo total ficou pelo triplo do que estava previsto, ou seja, mais 78 milhões de euros e sofreu um atraso de quatro anos, em relação à data estabelecida para a sua abertura, tendo sido inaugurada um ano antes de estar pronta!
Tudo isso, afinal, não são mais do que “trocos” dentro do panorama nacional, de erros em datas, nos custos totais com obras e na execução de estudos antecipados defeituosos que provocam depois as surpresas no decorrer das construções, tamanhas calamidades já são tão corriqueiras que ninguém se admira por ver os estaleiros das obras, que se estejam a realizar, prolongarem-se por eternidades, como é o caso das construções dos Metros, sempre que fica resolvido prolongar vias ou alterar o que existe.
Também, quando é o próprio Estado a dever milhões de euros à Câmara Municipal de Lisboa, situação esta que se arrasta nos Tribunais há cerca de 20 anos, segundo um balanço feito no Município no tempo do presidente Abecassis (imagine-se!) e que se refere ainda a terrenos expropriados para construção no aeroporto de Lisboa e da ponte 25 de Abril, quando esta demora ocorre entre parceiros do Governo, mesmo quando se situam na mesma zona partidária, como é o caso actual, como é que podem existir esperanças de que seremos capazes de nos redimirmos dos erros que praticamos na nossa própria casa? Eu já desisti de ver melhores dias !...
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