
Tem-se esperado, esperado, pacientemente aguardado que chegue ao fim o julgamento, que se prolonga indefinidamente, do ultra-conhecido caso Casa Pia. E todos os dias as notícias apontam para mais um prolongamento, para mais uma demora por isto ou por aquilo. O procurador do Ministério Público, João Aibéo, a quem tem cabido a tarefa de apurar as acusações contra os arguidos conhecidos, talvez para efectuar um trabalho limpo – digo eu – não se tem despachado e, com tudo isto, aponta-se o caso de uma das vítimas de pedofilia, agora com 21 anos, tinha 14 quando apresentou queixa por ter sido abusado sexualmente. Como passam os anos!
Agora surgiu uma declaração, subscrita por Carlos Crus, lembrando que o julgamento ainda não acabou, pois há que esperar pela defesa e depois pela sentença… Sentemo-nos, pois, todos, porque a coisa está para durar mais uma temporada. E ainda dizem que a Justiça tarda, mas é justa! Como é possível que com estas tardanças de anos, haja justiça que seja eficaz?
Mudemos, pois, de assunto e passemos a coisas mais folclóricas. Essa de 35 deputados do PSD terem ido ao Hemiciclo só para assinar o ponto e nem sequer terem despido os sobretudos, pois saíram pela mesma porta por onde entraram, o que permitiu que uma votação não tivesse contado com a presença do número suficiente para representar uma maioria autêntica – ganhando com isso o PS -, essa aldrabice, praticada por representantes da população no Parlamento, só aumenta a já tão grande fama de inúteis que os portugueses lhes atribuem, ainda por cima não podendo ser apontada com nomes, pois, devido às obras que ali se realizam, há também excessivo tempo, o sistema electrónico de votação não está a funcionar.
Enfim, estas situações que só podem verificar-se em Portugal – somos perseguidos pelo azar, e isso desde a fundação da nacionalidade -, são como as pensões que surgiram agora a lume no Diário da República e em que se ficou a saber que um almirante recebe como reforma 5.068 euros, ao mesmo tempo que um ex-inspector dos CTT e um ex-presidente dos TLP auferem, cada um, 8.157 euros por mês. A lista de privilegiados com reformas vultosas atinge milhares de ex-funcionários superiores, sendo que as aposentações representam uma redução de funcionários do Estado.
Muito bem, por um lado, mas as enormes diferenças que se verificam nos valores que cabem a cada reformado no nosso País, ou seja, uns com verbas que lhes dão para fazerem uma vida regalada e outros que mal têm para comer todos os dias, isso não pode deixar de provocar revolta nos nossos ânimos.
E não me venham dizer que “cá se fazem e cá se pagam”…
Agora surgiu uma declaração, subscrita por Carlos Crus, lembrando que o julgamento ainda não acabou, pois há que esperar pela defesa e depois pela sentença… Sentemo-nos, pois, todos, porque a coisa está para durar mais uma temporada. E ainda dizem que a Justiça tarda, mas é justa! Como é possível que com estas tardanças de anos, haja justiça que seja eficaz?
Mudemos, pois, de assunto e passemos a coisas mais folclóricas. Essa de 35 deputados do PSD terem ido ao Hemiciclo só para assinar o ponto e nem sequer terem despido os sobretudos, pois saíram pela mesma porta por onde entraram, o que permitiu que uma votação não tivesse contado com a presença do número suficiente para representar uma maioria autêntica – ganhando com isso o PS -, essa aldrabice, praticada por representantes da população no Parlamento, só aumenta a já tão grande fama de inúteis que os portugueses lhes atribuem, ainda por cima não podendo ser apontada com nomes, pois, devido às obras que ali se realizam, há também excessivo tempo, o sistema electrónico de votação não está a funcionar.
Enfim, estas situações que só podem verificar-se em Portugal – somos perseguidos pelo azar, e isso desde a fundação da nacionalidade -, são como as pensões que surgiram agora a lume no Diário da República e em que se ficou a saber que um almirante recebe como reforma 5.068 euros, ao mesmo tempo que um ex-inspector dos CTT e um ex-presidente dos TLP auferem, cada um, 8.157 euros por mês. A lista de privilegiados com reformas vultosas atinge milhares de ex-funcionários superiores, sendo que as aposentações representam uma redução de funcionários do Estado.
Muito bem, por um lado, mas as enormes diferenças que se verificam nos valores que cabem a cada reformado no nosso País, ou seja, uns com verbas que lhes dão para fazerem uma vida regalada e outros que mal têm para comer todos os dias, isso não pode deixar de provocar revolta nos nossos ânimos.
E não me venham dizer que “cá se fazem e cá se pagam”…
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