

Bem sei que o assunto-chave destes dias continua a ser a vitória eleitoral de Barack Obama nas eleições presidenciais dos E.U.A. Não posso nem devo, por isso, afastar-me do tema que traz todo o mundo pendente daquilo que o vitorioso americano será capaz de fazer em comparação com o desastre Bush que conduziu o mundo à situação em que se encontra.
Mas, por mais que reconheça essa obrigatoriedade, não consigo fugir, mesmo de passagem, a sublinhar um “pequeno” pormenor que foi revelado por Paulo Portas, em plena Assembleia da República, de que o ordenado do governador do Banco de Portugal é de 17 mil euros mensais, ou seja, traduzido isso nos velhos contos – que ainda continua a ser a moeda que muitos portugueses compreendem melhor -, 3.400 contos por mês que, ainda dividido pelos 30 dias, dá a módica quantia de 111 mil escudos por dia…
Para quê acrescentar mais alguma coisa a estes números, num País e numa altura em que as dificuldades de viver são cada vez maiores entre nós e que, os desempregados, os reformados e os que ganham pouco, ou seja, a maioria esmagadora da população, se vê em palpos de aranha para conseguir comer todos os dias.
Mas, já agora, mais um acréscimo a este tema que não cabe no “obamismo” que domina as atenções: é sobre os 10 milhões de euros que parece que Miguel Cadilhe reivindica, na qualidade de presidente do Banco Popular de Negócios demitido, cláusula que faz parte do seu contrato quando tomou posse do lugar e deixou de receber a reforma de outra instituição bancária onde tinha prestado serviço. Isto é o que corre agora como notícia, porque as situações do mesmo tipo, de fortunas que ganham uns tantos fulanos que, sempre com ligação actual ou passada à política, vivem contentíssimos da vida e, claro, têm razões para isso. E não ponho mais na carta, porque já estou agoniado de escrever tantos zeros à direita, no que se refere a umas sumidades que são portugueses, vivem em Portugal e gozam dos prazeres que são conferidos a uns amigalhaços que, quando as coisas estiverem ao contrário, também lá estão para acudir.
Mas, no que se refere ao B.P.N., muita tinta vai ainda correr sobre situações criadas que conduziram ao estado a que se chegou e que, segundo se diz à boca pequena – e agora já nem isso, porque parece que se perdeu o medo de divulgar situações que deram muito dinheiro a ganhar a uma determinada gente -, as contas daquela instituição andaram à solta e agora tarde piaste.
Contentemo-nos a ir seguindo a trajectória do Obama e ir apreciando a forma como ele vai solucionando os inúmeros problemas que já tem pela frente. Sempre gostaria de ver um dos nossos sábios, esses que dão sempre opiniões e conselhos em tudo que é órgão de Informação, a ter de resolver os berbicachos que o Barack não pode fingir que desconhece…
Mas, por mais que reconheça essa obrigatoriedade, não consigo fugir, mesmo de passagem, a sublinhar um “pequeno” pormenor que foi revelado por Paulo Portas, em plena Assembleia da República, de que o ordenado do governador do Banco de Portugal é de 17 mil euros mensais, ou seja, traduzido isso nos velhos contos – que ainda continua a ser a moeda que muitos portugueses compreendem melhor -, 3.400 contos por mês que, ainda dividido pelos 30 dias, dá a módica quantia de 111 mil escudos por dia…
Para quê acrescentar mais alguma coisa a estes números, num País e numa altura em que as dificuldades de viver são cada vez maiores entre nós e que, os desempregados, os reformados e os que ganham pouco, ou seja, a maioria esmagadora da população, se vê em palpos de aranha para conseguir comer todos os dias.
Mas, já agora, mais um acréscimo a este tema que não cabe no “obamismo” que domina as atenções: é sobre os 10 milhões de euros que parece que Miguel Cadilhe reivindica, na qualidade de presidente do Banco Popular de Negócios demitido, cláusula que faz parte do seu contrato quando tomou posse do lugar e deixou de receber a reforma de outra instituição bancária onde tinha prestado serviço. Isto é o que corre agora como notícia, porque as situações do mesmo tipo, de fortunas que ganham uns tantos fulanos que, sempre com ligação actual ou passada à política, vivem contentíssimos da vida e, claro, têm razões para isso. E não ponho mais na carta, porque já estou agoniado de escrever tantos zeros à direita, no que se refere a umas sumidades que são portugueses, vivem em Portugal e gozam dos prazeres que são conferidos a uns amigalhaços que, quando as coisas estiverem ao contrário, também lá estão para acudir.
Mas, no que se refere ao B.P.N., muita tinta vai ainda correr sobre situações criadas que conduziram ao estado a que se chegou e que, segundo se diz à boca pequena – e agora já nem isso, porque parece que se perdeu o medo de divulgar situações que deram muito dinheiro a ganhar a uma determinada gente -, as contas daquela instituição andaram à solta e agora tarde piaste.
Contentemo-nos a ir seguindo a trajectória do Obama e ir apreciando a forma como ele vai solucionando os inúmeros problemas que já tem pela frente. Sempre gostaria de ver um dos nossos sábios, esses que dão sempre opiniões e conselhos em tudo que é órgão de Informação, a ter de resolver os berbicachos que o Barack não pode fingir que desconhece…
Sem comentários:
Enviar um comentário