Têm razão se me acusarem de eu bater excessivamente na tecla da má justiça que temos neste nosso País que não há forma de proceder a um exame de consciência e fazer todos os esforços para emendar os erros clássicos que nos perseguem, alguns desde o nascimento da nossa nacionalidade. E este dos processos demorarem anos até chegar o momento da sentença, é um daqueles casos que não se entende como é que os sucessivos governos que surgem não são capazes de solucionar uma falha que atinge todos os sectores da existência de Portugal como Nação.
Nação? Mas é possível que este cantinho à beira-mar plantado, com uma situação geográfica invejável, um clima que, até hoje, é também considerado, em relação à Europa toda, como apetecível, com um povo que, sob o ponto de vista do acolhimento de estranhos é até submisso, é possível que chamemos a isto País? Não tenho nenhum receio que os facciosos nacionalistas, até aqueles que foram agora julgados e condenados e que fazem o gesto do braço estendido, me julguem como anti-patriota. Porque não sou nada disso e quando defendo a criação da Ibéria, como espaço nacional, com mais do que uma língua – no que não seriamos sequer inéditos -, isso apenas para que terminasse um minúsculo bocadinho de terra ao lado de outro que também necessita muito da nossa influência para se tornarem, os dois, num bloco de peso e de influência europeu, quando, desde sempre tomo essa posição o que desejo é que não fossem nem a França, nem a Alemanha e até a Grã Bretanha a dominarem sempre a zona europeia. Passaríamos todos, os da Ibéria, a ser parceiros a sério.
Mas o que volto hoje a referir é o mau funcionamento da Justiça que temos, em que, apenas como exemplos passageiros, constatamos que o julgamento das FP 25 levou mais de dez anos em tribunal, em que o caso Camarate foi arquivado, depois de vinte anos após o acidente, o processo Costa Freire terminou por prescrição, os dirigentes da UGT esperaram quinze anos pela sentença, o problema com a Universidade Moderna tardou que se fartou, tudo isso para não se falar do doentio processo Casa Pia que ainda aguarda pelas alegações finais. Pergunta-se então: no meio judicial, nas mãos dos poderes nessa área, no próprio Governo anda tudo a dormir na forma? Ninguém dá o murro na mesa e grita BASTA!
É por estas e por outras que eu duvido que o nosso comportamento seja o de um país a sério. Tem de ser virtual, que é uma palavra que anda muito na moda. É assim como o “digamos”, que está mesmo a calhar para um povo que também finge que existe… pelo menos algum dele, o que também usa e abusa do “de alguma maneira”. Isto só dá para brincar… também virtualmente!
Nação? Mas é possível que este cantinho à beira-mar plantado, com uma situação geográfica invejável, um clima que, até hoje, é também considerado, em relação à Europa toda, como apetecível, com um povo que, sob o ponto de vista do acolhimento de estranhos é até submisso, é possível que chamemos a isto País? Não tenho nenhum receio que os facciosos nacionalistas, até aqueles que foram agora julgados e condenados e que fazem o gesto do braço estendido, me julguem como anti-patriota. Porque não sou nada disso e quando defendo a criação da Ibéria, como espaço nacional, com mais do que uma língua – no que não seriamos sequer inéditos -, isso apenas para que terminasse um minúsculo bocadinho de terra ao lado de outro que também necessita muito da nossa influência para se tornarem, os dois, num bloco de peso e de influência europeu, quando, desde sempre tomo essa posição o que desejo é que não fossem nem a França, nem a Alemanha e até a Grã Bretanha a dominarem sempre a zona europeia. Passaríamos todos, os da Ibéria, a ser parceiros a sério.
Mas o que volto hoje a referir é o mau funcionamento da Justiça que temos, em que, apenas como exemplos passageiros, constatamos que o julgamento das FP 25 levou mais de dez anos em tribunal, em que o caso Camarate foi arquivado, depois de vinte anos após o acidente, o processo Costa Freire terminou por prescrição, os dirigentes da UGT esperaram quinze anos pela sentença, o problema com a Universidade Moderna tardou que se fartou, tudo isso para não se falar do doentio processo Casa Pia que ainda aguarda pelas alegações finais. Pergunta-se então: no meio judicial, nas mãos dos poderes nessa área, no próprio Governo anda tudo a dormir na forma? Ninguém dá o murro na mesa e grita BASTA!
É por estas e por outras que eu duvido que o nosso comportamento seja o de um país a sério. Tem de ser virtual, que é uma palavra que anda muito na moda. É assim como o “digamos”, que está mesmo a calhar para um povo que também finge que existe… pelo menos algum dele, o que também usa e abusa do “de alguma maneira”. Isto só dá para brincar… também virtualmente!
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