Não sei se valeu a pena, mas não posso deixar de me regozijar pelo facto de, tendo insistido neste tema durante anos, ultimamente neste blogue mas antes em vários órgãos de informação onde prestei os meus serviços, acabar agora a Câmara Municipal de Lisboa por se decidir em vender palácios de sua propriedade na capital, com a condição de neles virem a ser instalados hotéis de charme, que o mesmo é dizer estabelecimentos de turismo de luxo, visto ser esta actividade muito qualificada a que mais nos interessa, pois não somos Nação com tamanho para os outros tipos de recepção turística, como é o de massas que não comporta a quantidade de divisas que nos fazem tanta falta.
É um passo importante, tenho eu que dizer em conformidade com as teses que tenho defendido nesta área, mas não posso deixar de lastimar que ainda não tenha sido desta vez que o Terreiro do Paço se vê livre daqueles enormes espaços ocupados por ministérios públicos, visto ser aí, não tenho dúvida, o local onde deveriam existir estabelecimentos dedicados ao mesmo turismo de qualidade, assim como as arcadas já há muito que teriam que albergar bons restaurante e cafés com música clássica ao vivo, seguindo o exemplo a que se assiste na piazza de S. Marcos, em Veneza, que acolhe diariamente muitos visitantes que não se importam de pagar bem mais caro uma bebida que ali consomem.
De igual forma, vem de novo a propósito (e repito-me as vezes que forem precisas, até que as forças me faltem ou que haja alguém que resolva actuar) fazermos por cá aquilo que já existe em Madrid, do tempo ainda do Franco, que é o Bairro dos Ministérios, em que todos os estabelecimentos da administração pública se encontram reunidos num só local, com as vias de comunicação bem delineadas e os parques de estacionamento com as dimensões necessárias, o que ocasionaria uma enorme economia de edifícios, de pessoal e de tempo dos usuários que não seriam obrigados a andar de Herodes para Pilatos, cada vez que necessitam de tratar de um documento oficial.
Sobretudo agora, que se verifica a chegada da crise também à imobiliária, em que, segundo as notícias, mais de 500 empresas ligadas ao sector interromperam por cá a actividade, o mesmo acontecendo em Espanha, por exemplo, talvez seja a altura de abrir um concurso para edificação, em local que seria encontrado com cabeça e bom senso, do tal Bairro, negociando trocas de edifícios públicos pelos custos das respectivas obras. Querem uma ajuda? Será que o enorme terreno onde se encontra a Penitenciária de Lisboa e o outro ao lado, que pertence ao Ministério da Defesa, com grande valor, não chegam para compensar a construção do Bairro dos Ministérios? Julgo que um concurso internacional chamaria com facilidade empresas de outros países e, obviamente, do nosso, a participarem numa obra de tão significativa importância.
Cá estou eu a apelar para a imaginação, para o bom senso e para o desafio que temos de exigir dos nossos governantes. Não é só palavreado e promessas que devem prevalecer na acção dos que têm a responsabilidade de deixar obra para o futuro. Caso, isso não seja pedir demais aos tais senhores!...
É um passo importante, tenho eu que dizer em conformidade com as teses que tenho defendido nesta área, mas não posso deixar de lastimar que ainda não tenha sido desta vez que o Terreiro do Paço se vê livre daqueles enormes espaços ocupados por ministérios públicos, visto ser aí, não tenho dúvida, o local onde deveriam existir estabelecimentos dedicados ao mesmo turismo de qualidade, assim como as arcadas já há muito que teriam que albergar bons restaurante e cafés com música clássica ao vivo, seguindo o exemplo a que se assiste na piazza de S. Marcos, em Veneza, que acolhe diariamente muitos visitantes que não se importam de pagar bem mais caro uma bebida que ali consomem.
De igual forma, vem de novo a propósito (e repito-me as vezes que forem precisas, até que as forças me faltem ou que haja alguém que resolva actuar) fazermos por cá aquilo que já existe em Madrid, do tempo ainda do Franco, que é o Bairro dos Ministérios, em que todos os estabelecimentos da administração pública se encontram reunidos num só local, com as vias de comunicação bem delineadas e os parques de estacionamento com as dimensões necessárias, o que ocasionaria uma enorme economia de edifícios, de pessoal e de tempo dos usuários que não seriam obrigados a andar de Herodes para Pilatos, cada vez que necessitam de tratar de um documento oficial.
Sobretudo agora, que se verifica a chegada da crise também à imobiliária, em que, segundo as notícias, mais de 500 empresas ligadas ao sector interromperam por cá a actividade, o mesmo acontecendo em Espanha, por exemplo, talvez seja a altura de abrir um concurso para edificação, em local que seria encontrado com cabeça e bom senso, do tal Bairro, negociando trocas de edifícios públicos pelos custos das respectivas obras. Querem uma ajuda? Será que o enorme terreno onde se encontra a Penitenciária de Lisboa e o outro ao lado, que pertence ao Ministério da Defesa, com grande valor, não chegam para compensar a construção do Bairro dos Ministérios? Julgo que um concurso internacional chamaria com facilidade empresas de outros países e, obviamente, do nosso, a participarem numa obra de tão significativa importância.
Cá estou eu a apelar para a imaginação, para o bom senso e para o desafio que temos de exigir dos nossos governantes. Não é só palavreado e promessas que devem prevalecer na acção dos que têm a responsabilidade de deixar obra para o futuro. Caso, isso não seja pedir demais aos tais senhores!...
Sem comentários:
Enviar um comentário