Em certa manhã de nevoeiro
Vai despertar aqui no País
A esperança de ser feliz
Trazida por um alvissareiro?
Em Terra de tantos pacientes
Há ainda fé em epopeias
Pois o sangue que corre nas veias
Vem de outrora, de antigas gentes
Por mais que se julgue adormecida
A ânsia do Mostrengo matar
Grande coragem não vai faltar
Sempre se vai dar a acometida
Tanta apagada e vil tristeza
Que é apanágio do Português
Não quererá que um dia, talvez
Ponha à mostra a sua sagueza
Para os últimos deixarem de ser
P’ra entrarem no comboio perdido
Há que soltar o ar abatido
E sem demora correr, correr
Olhemos aqui para os vizinhos
Esses, doutros tempos, Castelhanos
E honremos os velhos Lusitanos
Seguindo então novos caminhos
Por mais que estejam adormecidos
Mesmo que pouco e mal se lute
Não se há-de perder o azimute
No fim não sairemos vencidos
Discutir-se-ão muitas opções
Os políticos debitarão
Mas negar, nunca o negarão
Esse mar que nos cantou Camões
Seguro que vai ser necessário
Que a fome nos ataque primeiro
E que se faça um grande berreiro
A lastimar o nosso calvário
Mas p’ra atingir tão grato projecto
Vai despertar aqui no País
A esperança de ser feliz
Trazida por um alvissareiro?
Em Terra de tantos pacientes
Há ainda fé em epopeias
Pois o sangue que corre nas veias
Vem de outrora, de antigas gentes
Por mais que se julgue adormecida
A ânsia do Mostrengo matar
Grande coragem não vai faltar
Sempre se vai dar a acometida
Tanta apagada e vil tristeza
Que é apanágio do Português
Não quererá que um dia, talvez
Ponha à mostra a sua sagueza
Para os últimos deixarem de ser
P’ra entrarem no comboio perdido
Há que soltar o ar abatido
E sem demora correr, correr
Olhemos aqui para os vizinhos
Esses, doutros tempos, Castelhanos
E honremos os velhos Lusitanos
Seguindo então novos caminhos
Por mais que estejam adormecidos
Mesmo que pouco e mal se lute
Não se há-de perder o azimute
No fim não sairemos vencidos
Discutir-se-ão muitas opções
Os políticos debitarão
Mas negar, nunca o negarão
Esse mar que nos cantou Camões
Seguro que vai ser necessário
Que a fome nos ataque primeiro
E que se faça um grande berreiro
A lastimar o nosso calvário
Mas p’ra atingir tão grato projecto
De aos da Europa sermos iguais
Só teremos, oh simples mortais
Que rogar ao Supremo Arquitecto
Só teremos, oh simples mortais
Que rogar ao Supremo Arquitecto
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