O esquecimento é a situação humana mais normal e corrente.
Acontece a toda a gente. Só que, a uns, é um acontecimento excessivo,
A cada passo, lá vem a frase:
Ah! Esqueci-me!...
Esquecer-se de propósito, também é uma defesa dos que não estão interessados em corresponder a um pedido.
Esquecer-se de propósito, também é uma defesa dos que não estão interessados em corresponder a um pedido.
Lembrar-se de algo em favor de outros é ter uma atenção, é, por exemplo, adquirir uma prenda de anos no dia exacto.
O esquecimento pode ser a indiferença, o desinteresse, a falta de atenção, o não fazer esforço para mostrar ao próximo o apoio ao seu desejo.
Mas quando, o ter a memória apagada é uma constante, se a luta para recordar algo que queríamos conservar, como o nome de alguém que sempre conhecemos, constitui um esforço que, na altura, não é correspondido, só surgindo essa revelação quando já não é oportuno utilizá-lo, nesse caso, o problema é de outra ordem: talvez a medicina possa ter uma palavra a dizer.
Por mim falo. Recordo-me, com bastante clareza, de factos ocorridos há longa data, mas aquilo que é recente, mesmo o que acaba de ocorrer, o acontecimento em si escapa-se-me com enorme facilidade.
Mas quando, o ter a memória apagada é uma constante, se a luta para recordar algo que queríamos conservar, como o nome de alguém que sempre conhecemos, constitui um esforço que, na altura, não é correspondido, só surgindo essa revelação quando já não é oportuno utilizá-lo, nesse caso, o problema é de outra ordem: talvez a medicina possa ter uma palavra a dizer.
Por mim falo. Recordo-me, com bastante clareza, de factos ocorridos há longa data, mas aquilo que é recente, mesmo o que acaba de ocorrer, o acontecimento em si escapa-se-me com enorme facilidade.
Quantas vezes estou a escrever, como agora, vem-me a cabeça uma acção que pretendo executar e, depois de me pôr em pé, varre-se-me da memória aquilo que me preparava para fazer.
Volto a sentar-me, esforço-me e, por vezes, lá volta.
É um verdadeiro desespero.
Mas o esquecimento também tem a sua parte agradável.
Mas o esquecimento também tem a sua parte agradável.
Não nos lembrarmos de situações tristes que ocorreram e de pessoas que não deixam saudades é um bem que a vida nos oferece.
O pior é que, dessas, como que de propósito, desafiando a nossa vontade, por vezes lá batem tais situações à porta.
Oh Diabo!... Ia continuar a escrever sobre este tema, mas escapou-se-me da ideia…
Oh Diabo!... Ia continuar a escrever sobre este tema, mas escapou-se-me da ideia…
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