Neste primeiro dia de férias, pelo menos de acordo com o calendário, caindo a uma sexta-feira, está-se mesmo a ver que os espertos dos portugueses marcaram o início deste período para segunda-feira, dia 4, o que sempre permite acrescentar de seguida mais um fim de semana que se juntam aos cerca de 30 dias que a lei estabelece. Bem, mas este aparte não constitui motivo de um texto de blogue, embora dê mostras de como não perdemos uma ocasião para tirar partido das facilidades que as ocasiões podem proporcionar.
Mas, falando de férias, o que diferencia este ano o período de Agosto das épocas anteriores, é, nos estacionamentos de automóveis que, normalmente neste mês sobram, ou seja encontra-se com facilidade lugar para arrumar os carros nas nossas ruas, ao contrário do que sucede durante o ano inteiro que se tem de contar com a sorte para, ao chegar a casa ao fim do dia, encontrar um espaço onde caiba a nossa viatura. E porquê isso? A resposta é simples: dado que uma grande parte dos moradores em Lisboa já está a fazer contas à vida, não precisa de recomendações para não ultrapassar o limite dos gastos e vai ocupar o período de férias sem saídas onerosas e mantendo o automóvel arrumadinho durante quase todo o mês. O preço dos combustíveis não permite fantasias e, quando muito, uma ida curta a uma praia nos arredores da capital já constitui uma extravagância.
Estou a exagerar? Então façam um exercício de análise dos automóveis que permanecem estacionados junto aos passeios e alguns deles até com cobertura para os poupar da sujidade que se acumula mais quando os carros não saem do mesmo lugar durante algum tempo.
E já que estou a referir-me a este tema, ocorre-me fazer uma pergunta à Câmara Municipal de Lisboa: Como está a funcionar o contrato com a EMEL, a empresa que tem o encargo de cuidar da cobrança dos parqueamentos de que os moradores de cada freguesia gozam do benefício de não ter esse encargo? É que, em muitos bairros lisboetas, por exemplo em Campo de Ourique, embora existam os parquímetros para serem colocadas as moedas, como não se verifica vigilância aos automóveis que não colocam o selo no para brisas, quase ninguém se preocupa em cumprir essa obrigação e os poucos que o fazem também não beneficiam a EMEL, pois todas as noites se assiste à actividade de uns indivíduos, dizem que são romenos, que dispõem de uma chave que permite fazer a recolha das poucas moedas que entraram durante o dia.
Não era este o tema que eu tinha pensado destinar ao meu blogue de hoje. O caso do comunicado do Presidente da República transmitido ontem ao País, mereceria, sem dúvida, um espaço e uma opinião. Mas eu disse ontem o que tinha a dizer. Durante o dia ouvi vários “sábios” largarem os seus pontos de vista. A conclusão a que cheguei foi a de que ninguém entendeu nada ou, pelo menos, não encontraram assunto que merecesse aquele mistério todo feito em redor do que Cavaco Silva iria dizer à noite. O País ficou descorçoado. Vamos, pois, esperar por algum acréscimo que surja com o assunto mais desenvolvido. Até talvez a Madeira receba também a sua parte de comentário.
Porque uma coisa é certa: não pode ser retirado ao Presidente da República o direito e o poder de dissolver, quando entender que o deve fazer, qualquer das Assembleias, a da República e as duas das Regiões Autónomas. Fora isso, são ninharias que se solucionam sem discursos ao País.
Mas, falando de férias, o que diferencia este ano o período de Agosto das épocas anteriores, é, nos estacionamentos de automóveis que, normalmente neste mês sobram, ou seja encontra-se com facilidade lugar para arrumar os carros nas nossas ruas, ao contrário do que sucede durante o ano inteiro que se tem de contar com a sorte para, ao chegar a casa ao fim do dia, encontrar um espaço onde caiba a nossa viatura. E porquê isso? A resposta é simples: dado que uma grande parte dos moradores em Lisboa já está a fazer contas à vida, não precisa de recomendações para não ultrapassar o limite dos gastos e vai ocupar o período de férias sem saídas onerosas e mantendo o automóvel arrumadinho durante quase todo o mês. O preço dos combustíveis não permite fantasias e, quando muito, uma ida curta a uma praia nos arredores da capital já constitui uma extravagância.
Estou a exagerar? Então façam um exercício de análise dos automóveis que permanecem estacionados junto aos passeios e alguns deles até com cobertura para os poupar da sujidade que se acumula mais quando os carros não saem do mesmo lugar durante algum tempo.
E já que estou a referir-me a este tema, ocorre-me fazer uma pergunta à Câmara Municipal de Lisboa: Como está a funcionar o contrato com a EMEL, a empresa que tem o encargo de cuidar da cobrança dos parqueamentos de que os moradores de cada freguesia gozam do benefício de não ter esse encargo? É que, em muitos bairros lisboetas, por exemplo em Campo de Ourique, embora existam os parquímetros para serem colocadas as moedas, como não se verifica vigilância aos automóveis que não colocam o selo no para brisas, quase ninguém se preocupa em cumprir essa obrigação e os poucos que o fazem também não beneficiam a EMEL, pois todas as noites se assiste à actividade de uns indivíduos, dizem que são romenos, que dispõem de uma chave que permite fazer a recolha das poucas moedas que entraram durante o dia.
Não era este o tema que eu tinha pensado destinar ao meu blogue de hoje. O caso do comunicado do Presidente da República transmitido ontem ao País, mereceria, sem dúvida, um espaço e uma opinião. Mas eu disse ontem o que tinha a dizer. Durante o dia ouvi vários “sábios” largarem os seus pontos de vista. A conclusão a que cheguei foi a de que ninguém entendeu nada ou, pelo menos, não encontraram assunto que merecesse aquele mistério todo feito em redor do que Cavaco Silva iria dizer à noite. O País ficou descorçoado. Vamos, pois, esperar por algum acréscimo que surja com o assunto mais desenvolvido. Até talvez a Madeira receba também a sua parte de comentário.
Porque uma coisa é certa: não pode ser retirado ao Presidente da República o direito e o poder de dissolver, quando entender que o deve fazer, qualquer das Assembleias, a da República e as duas das Regiões Autónomas. Fora isso, são ninharias que se solucionam sem discursos ao País.
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