Mas é quando se chega ao rodapé
Que já na fase final do delírio
Se toma consciência do que éAs lágrimas que correm neste mundo
A fome, a doença, os desgostos
Obrigam a que lá muito no fundo
Os homens escondam nas mãos os rostos
Sofrer é caos que ataca os mortais
Ricos e pobres, de todas as cores
É alguém que nos envia sinais
De que p’ra viver há que sofrer dores
É isso, a vida fácil não é
P’ra uns melhor, p’ra outros um martírio
Quando então p’ra nada serve um círio
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