Por que se vive
Para que se vive?
Esta pergunta faço-a há anos
e resposta nunca tive
enganos e desenganos
preencheram meu caminho
que sim, que valeu a pena
mesmo perante algum espinho
que não, não preencheu a cena
alguma satisfação.
Somado, feitas as contas
alguma desilusão
prazeres sem grandes montas
castigos de ordem física
foram mais que o deleite
porque tudo, até a tísica
teve de ser bem aceite
assim como outras maleitas
que atacam o ser humano
sempre de malas feitas
à espera do dia e ano
com esperanças, isso tem
que vão primeiro os demais
porque fica, sabe bem
com sorrisos ou com ais
a dúvida sempre mantendo
o porquê e para quê
porque isso de saber, sabendo
é coisa só de quem crê
e as lágrimas que compensam
mesmo sem sair nos rostos
as que por dentro se adensam
para disfarçar desgostos
essas também não respondem
à pergunta que amachuca
sempre que podem escondem
não quer cabeça maluca.
P’ra que me encontro eu aqui
se não deixo obra feita
por que razão eu nasci
se não foi esta a colheita
que marcou nome sabido
só aumentou o que havia
nem sequer causou ruído
mesmo com qualquer mania?
Quem não quer saber razões
não lhe importa ser um mais
nunca teve nem visões,
donde vens p’ra onde vais
é coisa que passa ao lado
esses não perguntarão
o motivo de viver
virá um dia o caixão
porque o fim, esse é morrer!
O porquê e para quê
outros que se amofinem
quem estes versos não lê
que por aqui não se finem.
Eu sozinho não desisto
Mas fico sem saber isto!
Para que se vive?
Esta pergunta faço-a há anos
e resposta nunca tive
enganos e desenganos
preencheram meu caminho
que sim, que valeu a pena
mesmo perante algum espinho
que não, não preencheu a cena
alguma satisfação.
Somado, feitas as contas
alguma desilusão
prazeres sem grandes montas
castigos de ordem física
foram mais que o deleite
porque tudo, até a tísica
teve de ser bem aceite
assim como outras maleitas
que atacam o ser humano
sempre de malas feitas
à espera do dia e ano
com esperanças, isso tem
que vão primeiro os demais
porque fica, sabe bem
com sorrisos ou com ais
a dúvida sempre mantendo
o porquê e para quê
porque isso de saber, sabendo
é coisa só de quem crê
e as lágrimas que compensam
mesmo sem sair nos rostos
as que por dentro se adensam
para disfarçar desgostos
essas também não respondem
à pergunta que amachuca
sempre que podem escondem
não quer cabeça maluca.
P’ra que me encontro eu aqui
se não deixo obra feita
por que razão eu nasci
se não foi esta a colheita
que marcou nome sabido
só aumentou o que havia
nem sequer causou ruído
mesmo com qualquer mania?
Quem não quer saber razões
não lhe importa ser um mais
nunca teve nem visões,
donde vens p’ra onde vais
é coisa que passa ao lado
esses não perguntarão
o motivo de viver
virá um dia o caixão
porque o fim, esse é morrer!
O porquê e para quê
outros que se amofinem
quem estes versos não lê
que por aqui não se finem.
Eu sozinho não desisto
Mas fico sem saber isto!
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