Já fiz referência à razão por que utilizo estes blogues (continuo a escrever o nome em português) e, para o caso dos eventuais seguidores que não tenham tido ocasião de tomar conhecimento, repito que este espaço me serve para exteriorizar os sentimentos que me assaltam, quase diariamente, e que considero que não os devo guardar só para mim. Mesmo não servindo para nada a sua leitura (claro que depende de quem lê!), a mim alivia-me o espírito. Criticar, tal como aplaudir, tem a sua utilidade. E é um direito que nos assiste, a nós como cidadãos que não queremos ficar indiferentes ao que se passa à nossa volta. O bom e o mau.
Neste momento não quero deixar passar em branco um acontecimento que apenas mereceu sair agora num simples rodapé de um diário. Trata-se da referência a uma investigadora portuguesa, de nome Maria Manuel Mota, investigadora do Instituto de Medicina Molecular, sim, uma instituição portuguesa, que descobriu uma “nova e barata forma de prevenção da malária, mais conhecida por paludismo”, doença que mata cerca de dois milhões de pessoas por ano – só isso! Muito embora tenha já recebido o Prémio da Fundação Europeia de Ciência, em 2004, mesmo assim, entre nós, é uma ilustre desconhecida.
Se se tratasse de uma dessas figuras que se movimentam no chamado “jet set”, pessoas da maior inutilidade para o País que somos, se se tivesse tratado de um caso ocorrido com um daqueles que, mesmo bem, dão uns pontapés na bola e, por isso, ganham milhões, se estivesse em causa alguém que tivesse mandado matar o marido para ganhar um seguro, se a sua preocupação se fixasse na escrita de um livro sobre as maneiras de se sentar à mesa ou se apresentasse como autor ou autora de uma descrição das malandrices do parceiro/a de cama…, sobretudo se esse alguém se tratar de personagem com público, e por aí fora, se fosse uma dessas figuras que enchem as páginas dos jornais de segunda e das revistas ditas de sociedade, então figuraria em tudo que é referência aos casos chamados interessantes e andaria na boca dos pobres comentadores, de escrita, de rádio e de televisão que se consideram, eles próprios, “jornalistas”, “escritores” e “personalidades perigosas”. Eu, por mim, sem o auditório e sem seguidores de leitura de tal gente que, diga-se a verdade, conta para a análise dos consumidores de notícias – tenho o público que tenho! Faço aqui um sublinhado a uma portuguesa, jovem, estudiosa e interessada em participar na melhoria do mundo em que vivemos. Só isso! Lerá, quem ler. Que não serão, certamente, aquele número de pessoas que se fixam embasbacadas nos casos dos namoros, dos casa e descasa, das agora emprenha para depois desmanchar, de todas essas situações que, diga-se a verdade embora com vergonha, vende…
E só mais um caso: não sou dos que nutre grande admiração pelo presidente do Governo da Madeira, se bem que, reconheço, se fosse madeirense, talvez nutrisse uma opinião mais benevolente sobre tal figura. Mas, ao tomar conhecimento do seu comentário quanto ao crédito que Portugal acaba de conceder a Angola, um País com petróleo e diamantes, quando recusa àquele arquipélago um empréstimo para o seu desenvolvimento, quando nós por cá atravessamos um período de “tesura” assustadora, nestas circunstâncias também não encontro explicação para este e outros actos políticos que nem os maiores são capazes de explicar… nem o querem fazer. Muito embora não deva omitir que a Madeira tem sido bastante favorecida pelos dinheiros da Metrópole.
E, por último nesta fase do blogue, terá igualmente justificação esta pergunta: é correcto e útil para Portugal que se exija aos imigrantes, os que são dotados de licenciaturas reconhecidas, que tenham de efectuar o pagamento de cerca de dois mil euros para verem acreditados os seus diplomas universitários de origem, alguns de inegável maior valor formativo de conhecimentos do que os equivalentes nacionais, isto para não falar no longo período de espera a que se têm de sujeitar os requerentes, a maior parte deles de origem ucraniana? Que ganhamos nós em não sermos capazes de receber esses apoios, de ordem técnica e científica, que nos é oferecida por pessoas que, nos seus países, não conseguem desempenhar as actividades para que têm excepcional preparação? É o que se pode chamar sermos pobres e mal agradecidos!
E pronto. Quem ligou a estes comentários, ligou. Quem encolhe os ombros e prefere ir seguindo os casos que os alcoviteiros contam por aí, sobre os amores e desamores de gente que não interessa nada ao nosso País, pois que continue. E que sejam felizes.
Neste momento não quero deixar passar em branco um acontecimento que apenas mereceu sair agora num simples rodapé de um diário. Trata-se da referência a uma investigadora portuguesa, de nome Maria Manuel Mota, investigadora do Instituto de Medicina Molecular, sim, uma instituição portuguesa, que descobriu uma “nova e barata forma de prevenção da malária, mais conhecida por paludismo”, doença que mata cerca de dois milhões de pessoas por ano – só isso! Muito embora tenha já recebido o Prémio da Fundação Europeia de Ciência, em 2004, mesmo assim, entre nós, é uma ilustre desconhecida.
Se se tratasse de uma dessas figuras que se movimentam no chamado “jet set”, pessoas da maior inutilidade para o País que somos, se se tivesse tratado de um caso ocorrido com um daqueles que, mesmo bem, dão uns pontapés na bola e, por isso, ganham milhões, se estivesse em causa alguém que tivesse mandado matar o marido para ganhar um seguro, se a sua preocupação se fixasse na escrita de um livro sobre as maneiras de se sentar à mesa ou se apresentasse como autor ou autora de uma descrição das malandrices do parceiro/a de cama…, sobretudo se esse alguém se tratar de personagem com público, e por aí fora, se fosse uma dessas figuras que enchem as páginas dos jornais de segunda e das revistas ditas de sociedade, então figuraria em tudo que é referência aos casos chamados interessantes e andaria na boca dos pobres comentadores, de escrita, de rádio e de televisão que se consideram, eles próprios, “jornalistas”, “escritores” e “personalidades perigosas”. Eu, por mim, sem o auditório e sem seguidores de leitura de tal gente que, diga-se a verdade, conta para a análise dos consumidores de notícias – tenho o público que tenho! Faço aqui um sublinhado a uma portuguesa, jovem, estudiosa e interessada em participar na melhoria do mundo em que vivemos. Só isso! Lerá, quem ler. Que não serão, certamente, aquele número de pessoas que se fixam embasbacadas nos casos dos namoros, dos casa e descasa, das agora emprenha para depois desmanchar, de todas essas situações que, diga-se a verdade embora com vergonha, vende…
E só mais um caso: não sou dos que nutre grande admiração pelo presidente do Governo da Madeira, se bem que, reconheço, se fosse madeirense, talvez nutrisse uma opinião mais benevolente sobre tal figura. Mas, ao tomar conhecimento do seu comentário quanto ao crédito que Portugal acaba de conceder a Angola, um País com petróleo e diamantes, quando recusa àquele arquipélago um empréstimo para o seu desenvolvimento, quando nós por cá atravessamos um período de “tesura” assustadora, nestas circunstâncias também não encontro explicação para este e outros actos políticos que nem os maiores são capazes de explicar… nem o querem fazer. Muito embora não deva omitir que a Madeira tem sido bastante favorecida pelos dinheiros da Metrópole.
E, por último nesta fase do blogue, terá igualmente justificação esta pergunta: é correcto e útil para Portugal que se exija aos imigrantes, os que são dotados de licenciaturas reconhecidas, que tenham de efectuar o pagamento de cerca de dois mil euros para verem acreditados os seus diplomas universitários de origem, alguns de inegável maior valor formativo de conhecimentos do que os equivalentes nacionais, isto para não falar no longo período de espera a que se têm de sujeitar os requerentes, a maior parte deles de origem ucraniana? Que ganhamos nós em não sermos capazes de receber esses apoios, de ordem técnica e científica, que nos é oferecida por pessoas que, nos seus países, não conseguem desempenhar as actividades para que têm excepcional preparação? É o que se pode chamar sermos pobres e mal agradecidos!
E pronto. Quem ligou a estes comentários, ligou. Quem encolhe os ombros e prefere ir seguindo os casos que os alcoviteiros contam por aí, sobre os amores e desamores de gente que não interessa nada ao nosso País, pois que continue. E que sejam felizes.
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