Isso acontece com cada um de nós. Ou, pelo menos, era o que deveria suceder com gente com bom senso e sentido de responsabilidade. Explico-me: quando começamos a sentir nos bolsos, para não falar já nas reservas quando elas já se foram, o começo da raridade dos fundos que necessitamos para fazer face aos gastos essenciais do dia-a-dia, a primeira atitude que tomamos é o corte nas despesas que podemos considerar mais dispensáveis. E a redução para metade de um certo número de consumos será o início dos inícios. Por exemplo – e saliento o que se passa comigo -, em lugar de 2 a 3 jornais diários, limito-me a escolher o que me parece mais bem informado e é o menos caro, não sendo pela oferta extra que me inclino para esse opção. Mas isso sou eu, que com o vício da profissão de jornalista, me permito querer estar atento à qualidade!
Agora, num País como o nosso, em que todos os dias constatamos as limitações financeiras em que vivemos – logo, também todas as outras que estão directamente dependentes das contas que têm de ser bem feitas antes de serem tomadas medidas que afectam o erário público -, os cidadãos que somos e, por isso, os mais afectados pelos esbanjamentos que certos governantes ainda fazem, têm de estar atentos e cabe-lhes mostrar claramente a sua indignação cada vez que deparam com um cêntimo que seja deitado à rua. Aqui estou, pois, a tocar o sino para alertar os que se encontram nas tais cadeiras do Poder e se mostram tão apressados em utilizar muitos milhões de euros (a maior parte para serem pagos pelos futuros responsáveis do Governo que se tenham habilitado a isso) para serem aplicados em obras que, neste momento, obrigam a uma reflexão profunda e a uma extrema e rigorosísima selecção.
Nesta altura do nosso “campeonato”, sabe-se que a dívida dos contribuintes portugueses ao Estado é de 3 mil e 200 milhões de euros. Uma barbaridade! Pois o custo do novo aeroporto de Alcochete, igualmente pelas contas de hoje, é de um montante praticamente igual, tendo sido divulgado também que o final daquelas obras se prevê (?!) para 2017, sendo que, em Março de 2009, o respectivo Plano Director da obra será presente ao Governo de então, para ser apreciado.
E aí está o panorama que se apresenta aos portugueses, se tudo correr segundo o estabelecido, que, como se sabe, é garantia que ninguém pode dar nesta Terra de imprevistos, em que o desenrascanço é a nossa especialidade e a não existência de responsáveis em nenhuma acção em curso é também outra das características.
Pois é, digam que a falta de confiança paira nestes blogues e o pessimismo é sinal de marca dos mesmos. Guardem-nos, guardem-nos, para serem lidos lá mais para diante. E, se formos todos vivos, logo tiraremos as conclusões. Porque o que é preciso é que tenhamos saúde para aguentar tanto tempo a aguardar pelos momentos em que as obras em Portugal já estarão pontas!
Agora, num País como o nosso, em que todos os dias constatamos as limitações financeiras em que vivemos – logo, também todas as outras que estão directamente dependentes das contas que têm de ser bem feitas antes de serem tomadas medidas que afectam o erário público -, os cidadãos que somos e, por isso, os mais afectados pelos esbanjamentos que certos governantes ainda fazem, têm de estar atentos e cabe-lhes mostrar claramente a sua indignação cada vez que deparam com um cêntimo que seja deitado à rua. Aqui estou, pois, a tocar o sino para alertar os que se encontram nas tais cadeiras do Poder e se mostram tão apressados em utilizar muitos milhões de euros (a maior parte para serem pagos pelos futuros responsáveis do Governo que se tenham habilitado a isso) para serem aplicados em obras que, neste momento, obrigam a uma reflexão profunda e a uma extrema e rigorosísima selecção.
Nesta altura do nosso “campeonato”, sabe-se que a dívida dos contribuintes portugueses ao Estado é de 3 mil e 200 milhões de euros. Uma barbaridade! Pois o custo do novo aeroporto de Alcochete, igualmente pelas contas de hoje, é de um montante praticamente igual, tendo sido divulgado também que o final daquelas obras se prevê (?!) para 2017, sendo que, em Março de 2009, o respectivo Plano Director da obra será presente ao Governo de então, para ser apreciado.
E aí está o panorama que se apresenta aos portugueses, se tudo correr segundo o estabelecido, que, como se sabe, é garantia que ninguém pode dar nesta Terra de imprevistos, em que o desenrascanço é a nossa especialidade e a não existência de responsáveis em nenhuma acção em curso é também outra das características.
Pois é, digam que a falta de confiança paira nestes blogues e o pessimismo é sinal de marca dos mesmos. Guardem-nos, guardem-nos, para serem lidos lá mais para diante. E, se formos todos vivos, logo tiraremos as conclusões. Porque o que é preciso é que tenhamos saúde para aguentar tanto tempo a aguardar pelos momentos em que as obras em Portugal já estarão pontas!
Prontas! deixem-me rir...
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