O CIDADÃO COMUM português, ao deparar com o tempo que perdem muitas das figuras politicas por cá, com quezílias de trazer por casa, dessas que não resolvem nenhum dos enormes problemas que temos pela frente, chega a interrogar-se se, na realidade, não existem tantas e tão variadas situações que bem poderiam ser atendidas por esses mesmos senhores que, quando não andam entretidos com inaugurações de obras que ainda nem sequer estão prontas ou, como é o caso do próprio José Sócrates, gastam horas, dias e semanas a tentar destruir o que chamam de “ataques de difamação” por parte dos que não se encontram alinhados com as suas preferência, sem sequer o conseguirem fazer junto da maioria da opinião pública e, o que é mais grave, só desperdiçam energias e períodos de trabalho que deveriam dedicar a governar bem o País, deixando que as coisas corram por si e não dando mostras de que, efectivamente, estão dispostos a deitar mãos à tarefa positiva que lhe compete levar a cabo, esse cidadão comum atrás referido está cada vez mais baralhado e com poucas ou nenhumas esperanças de chegar a ver melhora neste nosso País.
É certo que a crise, essa maldita que também tem as costas largas, absorve o maior espaço do cérebro daqueles que quase dão em loucos a reduzir aqui, a transferir para acolá, a calcular percentagens, a analisar esquemas e mapas, a comparar o que se passa em casa com o que os outros países revelam, especialmente os da Europa, a preparar elementos que tenham pretensões de mostrar aos portugueses que, afinal, não estamos assim tão mal como dizem, e com a crise se vão desculpando.
E isso, a que se pode dar o nome de dar o lustro ao que está excessivamente baço, sendo uma forma de tentar mostrar serviço, muito embora os resultados práticos não saiam nos variados cantares de vitória que os socratianos deixam sair das suas gargantas.
Não foi este Executivo que, no meio do turbilhão de gravíssimos problemas que nos amarguram a existência, apareceu com aquela dos “casamentos” entre pares do mesmo sexo? Eu já nem pretendo discutir se essa forma de acabar com o que alguns chamam de “discriminação” é ou não justa, pois o que me indigna é que esta tese tenha surgido precisamente num momento em que o natural era que estivessem os responsáveis absorvidos com o estudo e solução de altíssimos berbicachos que envolvem Portugal e que fazem o País correr sérios perigos num futuro que nem sequer se situa muito distante dos dias de hoje.
Se atentarmos neste apetite dos “casamentos” em que Sócrates até se empenhou bastante, como deu ideia, então talvez tivesse maior relevo a discussão do problema, tão discutido por esse mundo, da eutanásia, o que, pelo menos daria alguma mostra de que o Governo português, já que também dedica tempo, nesta altura, a problemas secundários, então levaria este, deveras importante, ao Parlamento, para ver como pairavam as opiniões dos que têm como missão votar as propostas que lhes chegam.
Concordo que esta não é a altura mais apropriada para se encarar este problema. Mas, o tema em si sempre chamaria mais as atenções do que aquele dos “casamentos” de homens com homens e de mulheres com mulheres.
De facto, permanecer Portugal sem surgir sequer uma tentativa de conhecer os que pensam os seus habitantes no que diz respeito ao sofrimento dos enfermos que não têm medicamente qualquer possibilidade de prolongar, com o mínimo de ausência de sofrimento, as suas vidas, deixarmos correr as coisas e não tomando conhecimento do que ocorre em outros países, a Suíça por exemplo, onde, a pedido dos próprios, se aplica legalmente a eutanásia, ficarmos assim, parados e indiferentes, sem cuidarmos de conhecer a opinião maioritária através de um referendo, é uma situação que merece, no mínimo, um comentário num blogue.
Digo eu, para dizer que, no meu caso, se me vier a acontecer encontrar-me nessa ponta final sem assistência para terminar o sofrimento, nessa altura sentirei grande revolta. Pois no meu fim tenho o direito de ser eu a decidir!
É certo que a crise, essa maldita que também tem as costas largas, absorve o maior espaço do cérebro daqueles que quase dão em loucos a reduzir aqui, a transferir para acolá, a calcular percentagens, a analisar esquemas e mapas, a comparar o que se passa em casa com o que os outros países revelam, especialmente os da Europa, a preparar elementos que tenham pretensões de mostrar aos portugueses que, afinal, não estamos assim tão mal como dizem, e com a crise se vão desculpando.
E isso, a que se pode dar o nome de dar o lustro ao que está excessivamente baço, sendo uma forma de tentar mostrar serviço, muito embora os resultados práticos não saiam nos variados cantares de vitória que os socratianos deixam sair das suas gargantas.
Não foi este Executivo que, no meio do turbilhão de gravíssimos problemas que nos amarguram a existência, apareceu com aquela dos “casamentos” entre pares do mesmo sexo? Eu já nem pretendo discutir se essa forma de acabar com o que alguns chamam de “discriminação” é ou não justa, pois o que me indigna é que esta tese tenha surgido precisamente num momento em que o natural era que estivessem os responsáveis absorvidos com o estudo e solução de altíssimos berbicachos que envolvem Portugal e que fazem o País correr sérios perigos num futuro que nem sequer se situa muito distante dos dias de hoje.
Se atentarmos neste apetite dos “casamentos” em que Sócrates até se empenhou bastante, como deu ideia, então talvez tivesse maior relevo a discussão do problema, tão discutido por esse mundo, da eutanásia, o que, pelo menos daria alguma mostra de que o Governo português, já que também dedica tempo, nesta altura, a problemas secundários, então levaria este, deveras importante, ao Parlamento, para ver como pairavam as opiniões dos que têm como missão votar as propostas que lhes chegam.
Concordo que esta não é a altura mais apropriada para se encarar este problema. Mas, o tema em si sempre chamaria mais as atenções do que aquele dos “casamentos” de homens com homens e de mulheres com mulheres.
De facto, permanecer Portugal sem surgir sequer uma tentativa de conhecer os que pensam os seus habitantes no que diz respeito ao sofrimento dos enfermos que não têm medicamente qualquer possibilidade de prolongar, com o mínimo de ausência de sofrimento, as suas vidas, deixarmos correr as coisas e não tomando conhecimento do que ocorre em outros países, a Suíça por exemplo, onde, a pedido dos próprios, se aplica legalmente a eutanásia, ficarmos assim, parados e indiferentes, sem cuidarmos de conhecer a opinião maioritária através de um referendo, é uma situação que merece, no mínimo, um comentário num blogue.
Digo eu, para dizer que, no meu caso, se me vier a acontecer encontrar-me nessa ponta final sem assistência para terminar o sofrimento, nessa altura sentirei grande revolta. Pois no meu fim tenho o direito de ser eu a decidir!
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