sexta-feira, 6 de junho de 2008

DESENCANTO...POR ENQUANTO!

Ao relembrar todo o meu longo passado, a caminhada percorrida até aqui desde que era a criança sonhadora, contemplativa, que fabricava na cabeça o futuro cor-de-rosa sem abandonar as obrigações do presente de então, ao dedicar-me a todo esse extenso e cansativo exercício não sei, francamente, se acabo por concluir que daí poderia sair alguma coisa de útil, de positivo.
Perante a estafa que constituiu essa minha desfilada, com encantos e desencantos, não sei avaliar se, com uns e com outros, me apeteceria voltar atrás. Começar tudo de novo. Teria chegado hoje a um resultado apetecível??
Por agora, prefiro esgotar o tempo que me resta. E admitir que algo de aceitável ainda poderá surgir. A esperança, por pouca que seja e que morrerá no mesmo momento em que isso me acontecer a mim, não fica para contar seja o que for. Nem sequer contribuirá para sustentar esta insatisfação que não me deixa.





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